Rádio Esportes em Ação

Redes Sociais

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ricardo Gomes espera até dezembro para decidir se continua carreira



Vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no dia 28 de agosto do ano passado, o técnico Ricardo Gomes mantém os trabalhos para recuperar-se totalmente. Ainda com dificuldades para retomar a sensibilidade nos membros, o comandante do Vasco em 2011 não encerra suas esperanças de retornar ao cargo, mas traça uma data limite para a volta: final de 2012.
“Se em dezembro eu não estiver recuperado, esquece. Não vou ficar esperando mais. Vou parar e pensar em outra coisa para fazer no futebol. Mas ainda não perdi a esperança de voltar, quem sabe até no mês que vem. O médico diz que aos poucos vou melhorando até o fim do ano. A recuperação pode ser amanhã ou lá para o fim do ano. Vamos ver”, revelou, em entrevista para o jornal Extra.
Depois do problema, ocorrido durante o jogo entre Vasco e Flamengo, no primeiro turno do Brasileirão-2011, Gomes demonstrou uma boa evolução, dada a gravidade do quadro, e esperava voltar no começo da temporada ao time cruz-maltino, atualmente comandado por seu auxiliar técnico, Cristóvão Borges.
Com seu substituto, o clube chegou perto dos títulos na Sul-americana e Brasileiro do ano passado, foi à decisão da Taça Rio no Carioca deste ano, e perdeu a vaga nas semifinais da Libertadores para o Corinthians.
Em meio à incerteza do período necessário para ter total recuperação, Ricardo contou que aumentou o número de sessões da "massacrante" fisioterapia. Com ela, espera diminuir o peso no braço e na perna que ainda sente.
A parte do meu cérebro afetada foi a da sensibilidade. Ainda não encontrei a sensibilidade. Sinto um peso no braço e na perna. Não há uma progressão aritmética para isso. Não há um estudo que crave o prazo para a recuperação total. Pode até ser em junho ou julho. É viável. Mas não tenho certeza”, acrescentou o técnico.

“O maior problema é o antebraço. Não consigo escrever com a mão direita. Só com a mão esquerda. A escrita vai ser o mais difícil. Posso demorar de três a quatro anos. Já sei que vai ser difícil encontrar a sensibilidade na mão. Na perna, posso encontrar. Aí, poderei trabalhar. É mais ou menos o que acontece com uma criança que começa a andar entre 9 e 11 meses”, completou.
Embora há pouco mais de nove meses fora dos gramados, Ricardo manteve contato e fez visitas ao elenco cruz-maltino durante o período. No ano passado, visitou a concentração do clube próximo de encontros com Avaí, Botafogo, Fluminense, Flamengo e Universitário (PER), este, pela Copa Sul-americana. Em 2012, ele apareceu no estádio de São Januário, durante a preparação do time, visando a final da Taça Rio, diante do Botafogo.

Fonte: Gazeta Esportiva

Nenhum comentário:

Postar um comentário