"Messi é argentino de A a O". "Messi: obrigado por ser argentino". "Messi, seus pés são os de Deus". Esqueçam aquela Argentina que não idolatra Lionel Messi. Nesta sexta-feira, a cidade de Mendoza demonstrou que o camisa 10 ganhou o coração do povo do país, exibiu faixas de exaltação ao craque e ganhou uma exibição de gala como resposta: o melhor jogador do mundo marcou duas vezes - com direito a falta por baixo da barreira, à la Ronaldinho Gaúcho - e liderou a seleção treinada por Alejandro Sabella na vitória de 3 a 0 sobre o Uruguai (Agüero também balançou a rede).
O resultado devolveu à Argentina a liderança das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014, agora com 17 pontos em nove rodadas. Colômbia, que mais cedo venceu o Paraguai por 2 a 0, e Equador, que fez 3 a 1 sobre o Chile, aparecem em seguida com 16. O Uruguai soma 12 e ficou na quarta posição. O quinto lugar, que dá direito à repescagem contra um representante da Ásia, é dos chilenos, também com 12.
O árbitro brasileiro Leandro Vuaden apitou a partida e recebeu críticas da imprensa argentina. Principalmente por dois lances. Aos 16 do primeiro tempo, Agüero foi derrubado por Arévalo Rios na área, mas o juiz não deu pênalti. Depois, aos 5 da etapa final, Lugano deu um carrinho no peito do goleiro Romero e levou apenas cartão amarelo, gerando muita reclamação dos jogadores de Sabella.
Atletas conhecidos da torcida brasileira entraram em campo no Estádio Malvinas Argentinas. Pelos donos da casa, Barcos, do Palmeiras, e Guiñazu, do Internacional, começaram no banco e entraram no segundo tempo. No Uruguai, Forlán, do Internacional, foi titular do técnico Oscar Tabarez (Loco Abreu, do Figueirense, não saiu da reserva).
Fonte: Globo Esporte.com
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