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sexta-feira, 30 de março de 2012

Banda faz homenagem ao XV e embala time para se manter na elite

Banda piracicabana Polsy Abada no estúdio Soulmix

Há tempos o vigilante André Rods aguardava uma inspiração para colocar no papel o sentimento que tem pelo XV de Piracicaba. Nas horas vagas, ele ataca de compositor e integra uma banda de garagem, a Posly Abada. A letra finalmente saiu com o retorno do time à elite do futebol estadual. A brincadeira virou coisa séria quando a banda entrou no estúdio, mês passado, para a gravação do primeiro CD. A música “XV, minha vida é você” caiu no gosto do produtor musical Rodrigo Almeida, o “Tiozinho”, chegou aos ouvidos do presidente do clube, Luís Beltrame, e, no último sábado, embalou a vitória do XV de Piracicaba sobre o Guaratinguetá, no estádio Barão de Serra Negra.

– Sempre tive essa vontade de falar sobre o time. Com a retomada da banda e a volta do time para a Série A1, resolvi escrever. Levei a letra para os outros integrantes, que fizeram a melodia. A repercussão está muito legal. O pessoal tem visto muito pela internet e a música já até começou a tocar na rádio – comemorou o baixista, amigo desde a infância dos outros três integrantes da banda.

– Esta é a única música séria que fizemos. Gostamos de Iron Maiden, Metallica, mas diria que nosso estilo é mais parecido com o Mamonas Assassinas. As letras são pura besteira – divertiu-se o baixista Rafael Wil.

A letra homenageia craques do passado, casos do zagueiro Idiarte e do atacante Gatão, campeões em 1947, na primeira competição estadual em que as equipes do interior participaram. Torcedores-símbolo do Nhô Quim, Lili e Saponga também foram lembrados, assim como as três torcidas organizadas.

– Todo mundo aqui na cidade tem um carinho pelo XV. E eu e o Kamahl (Douglas, guitarrista) tivemos parentes que jogaram no clube. É uma emoção diferente tocar essa música.

O sucesso repentino já faz a banda alçar voos mais longos. Ainda em estúdio para finalizar a gravação do primeiro CD – serão oito faixas –, a Polsy Abada já foi convidada para tocar em bares da cidade. Mas o grande sonho é tocar no estádio lotado.

– Ah, tinha de ser contra a Ponte Preta, na semana que vem. É um clássico regional, e o Barão estará cheio. Sempre acompanhamos o clube. Seria uma sensação incrível – disse Kamahl, que divide o tempo entre a banda e as aulas de engenharia de produção.

Fonte: Globo Esporte.com

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