XV de Piracicaba e Paulista se enfrentam no próximo domingo, às 19h30, no estádio Jaime Cintra. Os últimos dois confrontos pelo Campeonato Paulista foi marcado pelo equilíbrio. As duas equipes já protagonizaram jogos inesquecíveis ao torcedor.
O comerciante Erotides Coletti, 72, relembra a trajetória do XV no ano do acesso à elite em 1967, quando o XV foi campeão. Na época, o presidente era o poderoso Humberto D´Bronzo que chegava a pagar passagem de trem para os torcedores assistirem aos jogos do XV fora de casa.
Coletti se recorda que o quadrangular final era entre XV, Paulista, Ferroviário e Bragantino. Foram jogos emocionantes e disputados e ele estava em todas as partidas. “Essa fase final era disputada no Pacaembu e saia uma fila de ônibus de Piracicaba”, diz o torcedor.
Na primeira partida, o XV jogou contra o Ferroviário e com gols de Amauri e Wagner venceu por 2 a 1. A segunda partida, o atacante quinzista Picolé deu um show e fez os três gols da goleada em cima do Bragantino. É ai que entra o time de Jundiaí. “Jogávamos por um empate para conquistar a vaga na elite do Paulista, mas no fim do jogo Mazolinha do Paulista fez um golaço e eles venceram o jogo”, disse Erotides.
Outro jogo fora marcado entre as duas equipes e muita expectativa para o clássico. “Fomos de ônibus para São Paulo e lá perto de Jundiaí, a torcida nos esperava na estrada. Eu nunca fui de briga, mas naquele dia houve uma confusão muito grande e a torcida do XV não se acovardou”, comenta o comerciante.
Dentro das quatro linhas, o XV venceu com gols de Piau e Amauri. No jogo seguinte, nova vitória sobre o Bragantino e passaporte para a primeira divisão garantido ao clube piracicabano. “A cidade ficou em festa. Foi uma alegria geral. O XV tinha um timaço e não poderia haver outro resultado”, garante.
O Amor pelo XV passou de pai para filho. Hoje, com 72 anos, prefere ficar em casa e ouvir os jogos pelo rádio. Seu Erotides houve todos os programas esportivos das três rádios Ams de Piracicaba e não deixa de ouvir as partidas.
No Barão, seus dois filhos, César e Rodrigo Coletti, revivem os momentos de glória, alegrias e tristezas do pai. “Vamos em caravanas, de carro. Gostamos muito. Nosso pai sempre foi nosso grande incentivador”, finaliza César.
Fonte: Assessoria de Imprensa do XV de Piracicaba
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