O São Paulo confirmou em seu site que a Penalty é sua nova fornecedora de materiais esportivos. O contrato tem validade de três anos e renderá R$ 36 milhões por temporada ao clube. O negócio já havia sido fechado há mais de dois meses, mas o Tricolor esperou o fim do vínculo com a Reebok, parceira nos últimos sete anos, para fazer o anúncio.
O novo uniforme será apresentado no dia 17 de janeiro, em evento para jornalistas e convidados. Sua estreia será na primeira rodada do Campeonato Paulista, dia 19, diante do Mirassol. Na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o time vai usar uma camisa diferente da que será feita para a temporada, muito mais simples.
No anúncio, clube e empresa ressaltaram o fato de terem conquistado juntos o bicampeonato da Libertadores e mundial, em 1992 e 93, e se dizem certos de novos títulos na reedição da parceria. A Penalty estava afastada do futebol e, em vez de voltar em diversos clubes, optou por um contrato grande com o São Paulo.
Inicialmente, o acordo gerou repercussão negativa entre alguns departamentos do Tricolor, em razão da menor ressonância internacional da marca, em comparação à Nike e Adidas, fornecedores dos rivais Corinthians, Santos e Palmeiras. Entretanto, o valor do contrato e uma disposição em ouvir os especialistas do clube afastaram a rejeição.
Uma das principais novidades do contrato será uma camisa em tons de vermelho, que será usada em uma única partida, no mês de março, para celebrar a inauguração do Morumbi com todos os seus assentos nessa cor. Na ocasião, haverá um evento com o ato simbólico do presidente Juvenal Juvêncio colocando a última cadeira vermelha.
Como o estatuto do São Paulo não permite que o clube entre em campo com um uniforme titular sem as listras horizontais, elas estarão "camufladas" pelos tons de vermelho, só poderão ser notadas de perto. A aprovação do uniforme foi defendida pelo diretor de marketing Rui Branquinho perante o Conselho, em reunião em dezembro.
Fonte: Globo Esporte
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