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sábado, 14 de julho de 2012

Onde estão nossos ídolos?

Amigos do Tribuna Futebol Clube, está cada vez mais raro encontrar grandes ídolos no futebol nos dias de hoje. Atletas que amem de verdade a camisa que vestem e honrem o manto sagrado independente de qual seja.
Dinheiro, mulheres, carros importados e muita badalação. É isso que a grande maioria quer e procura dentro do mundo do futebol. Estabilidade pessoal e profissional é o que menos se almeja, já que tudo vem e chega muito rápido, assim como a carreira meteórica de vários deles.
Na atualidade, dois atletas me chamam a atenção pelos imbróglios envolvendo seus nomes fora de campo. Paulo Henrique Ganso, meia do Santos Futebol Clube e o atacante Jobson, ex-Barueri que novamente rompe contrato antes de cumpri-lo.  
O atacante, 24 anos, Paraense de nascimento, muito promissor no início da carreira, mas que ‘estourou’ para o futebol vestindo a camisa do Botafogo/RJ nos anos de 2009 e 2010 não tem mais jeito, segundo palavras do seu ex-agente Antenor Joaquim, que rompeu com o atleta após o mesmo deixar o Grêmio Barueri alegando “ser da muvuca” e “do gueto” e não ter se adaptado a um clube que não tem torcida, segundo palavras do próprio jogador.
Já o meia, 22 anos e também Paraense de nascimento, é dado como o novo dono da camisa 10 da Seleção Brasileira, devido aos títulos conquistados com o Santos e pela entressafra de atletas para a posição. Mas fora de campo, Ganso vem dando muito trabalho ao clube que o revelou e mostra ser mal assessorado pelas pessoas que cuidam da sua carreira, já que seus direitos econômicos são divididos entre Santos, que tem 45% e o Grupo DIS, que conta com 55% e quase todo dia seu nome vem sendo vinculado a outros clubes e que deixará o time da Vila Belmiro. 
Esses são apenas dois exemplos de muitos que conhecemos no futebol, que pouco estão se importando para os torcedores que pagam ingresso para vê-los e que algum dia, mesmo em um momento de pura emoção, o idolatraram e o chamaram de ídolo.
Casos como o dos goleiros Marcos e Rogério Ceni, ídolos e mitos em seus respectivos clubes estão cada vez mais fadados a não existirem, principalmente pelos salários astronômicos pagos pelos nossos desprovidos dirigentes, que na anciã de agradar e dar satisfação a sua torcida acaba cometendo surrealismos e assim, endividando os clubes.
 
Fonte: Futblog Rodrigo Caetano

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