Horas após desembarcar no Rio de Janeiro, com atraso e impaciência, o elenco do Boca Juniors fez sua única atividade em solo carioca, no Engenhão, antes de enfrentar o Fluminense, nesta quarta-feira, pela quinta rodada do Grupo 4 da Libertadores. O treino se resumiu a um animado recreativo, que não deu pistas sobre a escalação. Os jogadores, no entanto, já têm na cabeça um mantra: vencer é difícil, mas não impossível. E ficou claro que há um clima de revanche está no ar.
- Não ganhamos na Bombonera e pagamos caro pelos erros que cometemos. Podemos dizer que é uma revanche, precisamos nos recuperar e temos que fazer isso com atitude, muita gana em campo. Trata-se de um grande rival, mas temos atletas que podem fazer a diferença. É difícil, mas não impossível - disse o atacante uruguaio Santiago Silva, de 31 anos, que passou pelo Corinthians, em 2002.Para "El Tanque", o duelo entre as equipes já tem história e começa a ser considerado um clássico do futebol sul-americano - em 2008, um empate e uma vitória do Tricolor, também pela competição continental, e há três semanas, outro triunfo dos comandados de Abel Braga, por 2 a 1.
Já o volante Rivero é mais comedido e prefere não apimentar o jogo, que pode assegurar a classificação do Boca, no caso de surpreender o Fluminense.
- Esperamos um bom resultado, mas é uma partida de futebol, não é preciso dar mais importância do que isso. Pelo que representa o Fluminense, por estarmos na casa deles, é difícil, mas não é impossível. Estamos tentando focar apenas no nosso jogo - concluiu.
O técnico Júlio César Falcioni deve mandar a campo o seguinte time: Orion, Roncaglia, Schiavi, Insarraulde e Clemente Rodríguez; Rivero, Ledesma, Chávez e Mouche; Cvitanich e Santiago Silva. O meia Riquelme não participa do confronto e deve ser substituído por Chávez, que não quis falar com a imprensa, assim como outros três jogadores.
Fonte: Globo Esporte.com
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