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terça-feira, 20 de março de 2012

Em evento na Rússia sobre 2018, diretor da Fifa critica o Brasil

Thierry Weil, diretor de marketing da Fifa, criticou o Brasil durante na apresentação sobre 2018 (Foto: AP)

No dia em que a Rússia apresentou sua estratégia para a organização da Copa do Mundo de 2018, a Fifa criticou os atrasos e problemas nos preparativos para o Mundial do Brasil, em 2014. O diretor de marketing da entidade, Thierry Weil, elogiou a criatividade e o compromisso dos russos para organizar o torneio e desta forma evitar os atrasos do Brasil.
- A Rússia está fazendo com seis anos de antecedência o que o Brasil, a três anos da Copa, não está realizando. A Rússia está levando a competição a sério e quer aproveitar esse tempo para se preparar melhor para o evento - disse Weil.
A declaração do funcionário da Fifa foi feita em entrevista coletiva ao lado do ministro de Esportes russo, Vitali Mutko, que apresentou a estratégia do país para a competição.
O ministro afirmou que a Rússia teve pouco tempo para festejar a escolha do país para a sede da Copa de 2018, pois os preparativos para organização da competição já começaram e o tempo passa muito rapidamente.
- Observamos os problemas que os outros países enfrentam para realizar grandes torneios. Tomamos todas as medidas para impulsionar os preparativos da Copa já no primeiro ano - comentou Mutko.
Em setembro, a Rússia anunciará as onze cidades e doze estádios onde serão disputados os jogos. Está previsto que a final e uma semifinal ocorrerão no estádio olímpico Luzhniki, em Moscou. Já a outra semifinal será disputada num estádio em São Petersburgo, que ainda está em construção.
- Os russos querem que o Mundial melhore suas vidas e também a imagem do país - assegurou Alexei Sorokin, diretor-geral do comitê organizador.
A Copa das Confederações, que é disputada por seis seleções campeãs de seus continentes, ocorrerá em 2017 em Moscou, São Petersburgo, Sochi e Kazan. Mutko também prometeu que o Parlamento russo aprovará ainda neste ano todas as garantias jurídicas exigidas pela Fifa, incluindo a propaganda de cerveja nos estádios, medida que só valerá durante a Copa, já que é proibida por lei no país.
- Queremos que o trabalho do comitê organizador seja transparente e acessível para torcedores e jornalistas e tentaremos informar cada um de nossos passos - disse o ministro.
O diretor de marketing da Fifa afirmou que os preparativos estão adiantados e manifestou sua esperança de que não se repitam no país os erros cometidos pela organização brasileira.
- Estamos convencidos que em 2018 o mundo aplaudirá a Rússia por organizar uma Copa fantástica. Como diretor de marketing da Fifa posso assegurar que as perspectivas são muito boas - garantiu.
No entanto, um dos problemas que o país enfrentará para a organização do torneio não é um ponto referente à organização, mas uma questão social: o racismo. Vários casos de preconceito ocorreram no Campeonato Russo recentemente, um deles envolvendo o lateral Roberto Carlos. Numa partida de seu time, o Anzhi, um torcedor arremessou uma casca de banana em direção ao brasileiro.
- Outros países também têm problemas de racismo. A Rússia não é uma exceção. Mas somos um país aberto, 53% dos jogadores que atuam aqui são estrangeiros - destacou Mutko.
Por sua parte, Weil afirmou que este não é um problema apenas da Rússia e é preciso educar os torcedores de todo o mundo".

Fonte:
Globo Esporte.com

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