Segundo Laor, Ganso foi infeliz ao dizer que seria um prazer jogar pelo São Paulo, clube que fez proposta por seu futebol, rechaçada pelo Peixe. Ao ser questionado sobre se a nota não serviria para alimentar mais a polêmica, o dirigente foi duro.- Quem fala o que quer, ouve o que não quer. Não é a primeira vez (que Ganso dá declarações polêmicas). No Mundial (em dezembro), ele falou que o Santos não se interessou por comprar parte de seus direitos e, por isso, ele vendeu para o parceiro (Grupo DIS). Isso nunca existiu, pois sequer nos ofereceram. São várias declarações desse tipo, sempre às vésperas de jogos importantes. Enfim, já encheu o saco - afirmou o dirigente, em entrevista a rádio “Bandeirantes”.
Antes do início do clássico contra o Palmeiras, a torcida do Santos protestou contra o jogador, exigindo respeito. A manifestação tem o apoio do presidente santista.
- Torcida tem de ser respeitada. Quando há resvalo nesse respeito, é natural que eles se manifestem. Ator de teatro, quando sobe ao palco, pode receber aplausos ou vaias. E no futebol isso é natural. Eu sei (do descontentamento da torcida) porque eles me procuraram e se manifestaram muito aborrecidos com a declaração que o jogador deu - disse.
Por fim, Laor garantiu que, apesar de tanta polêmica, o clima no Santos é bom para Ganso. Por outro lado, avisou que o jogador tem todo o direito de querer ir embora - desde que pague a multa rescisória de seu contrato: R$ 53 milhões para transferências nacionais e 50 milhões de euros para o exterior.
- Quer sair? Paga a multa e acabou. Vai para onde quiser. Eu não vou mais ficar alimentando isso. Estamos empenhados na reabilitação no Brasileirão e na decisão da Recopa. Temos mais o que fazer.
Fonte: Globo Esporte.com



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